Jornalista crava caso de preconceito religioso com jogador do Santos
O atacante Yusupha Njie chegou como um dos reforços para a sequência da Série B, mas não conseguiu convencer nos treinamentos e ainda não entrou em campo com a camisa do clube. Segundo o comunicador Rodolfo Gomes, o atleta africano foi vítima de preconceito religioso dentro do Alvinegro Praiano.
“Yusupha Njie teria sido alvo de intolerância religiosa dentro do Santos. A história de que ele estaria treinando mal é inverídica. Fato é que ele não foi abraçado pelo grupo, majoritariamente formado por evangélicos neopentecostais”, escreveu Rodolfo.
O jogador chegou a ser levado para a partida contra a Chapecoense, mas não foi utilizado pelo treinador santista. Outro nome que foi ‘esquecido’ por Carille foi o meia Billy Arce, o jogador chegou a entrar em campo em duas oportunidades, mas não ganhou mais chances. Segundo o jornalista Fábio Sormani, Carille utilizou os jogadores porque os atletas foram contratados sem o seu aval.
Apesar da polêmica declaração de Sormani, o próprio treinador já afirmou que Njie passou pela sua avaliação e que não estava jogando devido ao seu ritmo de jogo, assim como Billy Arce:
“Yusupha passou pela avaliação de todo mundo, jogo em maio. Foi melhor e não vai demorar para levar para os jogos. Billy eu quis acelerar o processo, mas não estava pronto ainda, também teve uma semana melhor de treinos e espero trazê-lo para os jogos”, afirmou Carille.
Sem chances
Por outro lado, Billy Arce parece ter ficado sem paciência, o jogador negocia a rescisão do seu contrato com o Santos, o atleta foi indicado por um empresário e não passou pelo scout nem pela comissão técnica.
A negociação foi toda feita pelo diretor executivo do clube, Alexandre Gallo, o dirigente é extremamente criticado pela torcida, principalmente por suas contratações. Nomes como Alfredo Morelos e Patrick chegaram ganhando alto salário e pouco atuaram.